Acronis UBS
Basf S.A. – São Paulo
Fungicida
piraclostrobina (estrobilurina) (50 g/L) + tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) (450 g/L)

Informações

Número de Registro
23420
Marca Comercial
Acronis UBS
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
piraclostrobina (estrobilurina) (50 g/L) + tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) (450 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. – São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii
Antracnose; Tombamento
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum
Fusariose; Murcha-de-Fusarium
Algodão
Lasiodiplodia theobromae
Podridão-das-maçãs; Podridão-de-frutos
Algodão
Penicillium spp.
Fungo-de-armazenamento
Algodão
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Amendoim
Aspergillus flavus
Fungo-de-pós-colheita; Podridão-dos-grãos-armazenados
Amendoim
Aspergillus niger
Podridão-de-aspergillus
Amendoim
Colletotrichum arachidis
Antracnose
Amendoim
Colletotrichum dematium
-
Amendoim
Colletotrichum mangenoti
Antracnose
Amendoim
Fusarium spp.
Fusariose
Amendoim
Penicillium spp.
Fungo-de-armazenamento
Amendoim
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Feijão
Alternaria spp.
Mancha-de-Alternaria
Feijão
Aspergillus spp.
Tombamento
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli
Amarelecimento-de-Fusarium; Mancha-de-Fusarium
Feijão
Fusarium solani f.sp. phaseoli
Podridão-radicular-seca
Feijão
Penicillium spp.
Fungo-de-armazenamento
Feijão
Pythium spp.
Tombamento
Feijão
Rhizoctonia solani
mela; podridão radicular
Milheto
Aspergillus spp.
-
Milheto
Fusarium verticillioides
-
Milheto
Rhizoctonia spp.
-
Milho
Aspergillus flavus
Fungo-de-pós-colheita; Podridão-dos-grãos-armazenados
Milho
Aspergillus spp.
Tombamento
Milho
Colletotrichum graminicola
Antracnose-do-colmo; Podridão-de-Colletotrichum
Milho
Fusarium moniliforme
Podridão-de-Fusarium; Podridão-do-colmo
Milho
Penicillium oxalicum
Bolor-azul; Olho-azul
Milho
Pythium spp.
Estiolamento; Podridão-de-raízes
Milho
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Milho
Stenocarpella maydis
Podridão-branca-das-espigas; Podridão-de-Diplodia
Soja
Aspergillus flavus
Fungo-de-pós-colheita; Podridão-dos-grãos-armazenados
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum dematium truncata
antracnose
Soja
Diaporthe phaseolorum f.sp. meridionalis
Cancro-da-haste
Soja
Fusarium pallidoroseum
Podridão-da-semente; Podridão-de-Fusarium
Soja
Phomopsis sojae
Phomopsis-da-semente
Sorgo
Aspergillus spp.
Tombamento
Sorgo
Colletotrichum graminicola
Antracnose
Sorgo
Colletotrichum sublineolum
Antracnose
Sorgo
Fusarium graminearum
-
Sorgo
Fusarium moniliforme
Podridão-de-Fusarium
Sorgo
Penicillium spp.
Fungo-de-armazenamento
Sorgo
Pythium arrhenomanes
-
Sorgo
Pythium spp.
Estiolamento; Podridão-de-raízes; Tombamento
Sorgo
Rhizoctonia spp.
Podridão-de-raízes; Tombamento

Conteúdo da Bula

                                    ACRONIS® UBS
                                   Tratamento de Sementes
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária- MAPA sob o n° 23420

COMPOSIÇÃO:
methyl N-{2-[1 -(4-chlorophenyl)-1H-pyrazol-3-yloxymethyl]phenyl}(N-methoxy)carbamate
(PIRACLOSTROBINA)................................................................................................... 50 g/L (5% m/v)
dimethyl 4,4’-(o-phenylene)bis(3-thioallophanate)(TIOFANATO METÍLICO) ........... 450 g/L (45% m/v)
Outros ingredientes ................................................................................................... 690 g/L (69% m/v)

                 GRUPO                                             C3                                     FUNGICIDA
                 GRUPO                                             B1                                     FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO DO IBAMA

CLASSE: Fungicida de ação sistêmica

GRUPOS QUÍMICOS: Piraclostrobina: Estrobilurina
                 Tiofanato Metílico: Benzimidazol

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)

TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14171 - 2º andar, 9º andar (conj. 901 e 902), 12º andar e 14º ao
17º andar - Torre C - Crystal Tower, Condomínio Rochaverá Corporate Towers, Vila Gertrudes
CEP: 04794-000, São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
Pyraclostrobin Técnico - Registro MAPA n° 08501
BASF Schwarzheide GmbH - Schipkauer Strasse, 1 - 01986 - Schwarzheide - Brandenburg - Alemanha
Pyraclostrobin Técnico Cristalino - Registro MAPA n° 08110
BASF Schwarzheide GmbH - Schipkauer Strasse, 1 - 01986 - Schwarzheide - Brandenburg -
Alemanha
BASF Agri-Production SAS - 32, Rue de Verdun - 76410 - St. Aubin les Elbeuf- Haute-Normandie -
França
Piraclostrobina Técnico Hailir - Registro MAPA nº TC13622
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd. - Lingang Industrial Zone - Coastal Econ, Development Zone
Weifang - 262737 - Shandong - China
Cercobin Técnico - Registro MAPA n° 558798
lharabras S.A. Indústrias Químicas - Av. Liberdade, 1701 - Cajurú do Sul - CEP 18087-170 -
Sorocaba/SP - CNPJ 61.142.550/0001-30 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP n° 8
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Limited. – Suhua Road, Xinyi Economic & Technological
Development Zone, Xinyi, Jiangsu - China
Meghmani Industries Ltd. - Plot nº Z-6, Dahej Sez, Dahej TA - Vagra, Bharuch, 392130, Gujarat -
Índia
Nippon Soda Co., Ltd. - Takaoka Plant - 300 Mukaino Honmachi, Takaoka, Toyama 933-8507 - Japão
Nisso Namhae Agro Co. Ltd. - 323-1 Nakpo-Dong - Yeosu-City Jeollanam-Do - Coreia do Sul

FORMULADORES:
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - CEP 12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ:
48.539.407/0002-07 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 487
Ouro Fino Química S.A. - Av. Filomena Cartafina, 22335, quadra 14, lote 5 - Distrito Industrial III - CEP
38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro do Estabelecimento no IMA/MG nº
8.764
Oxiquímica Agrociência Ltda. - Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 - Parque Industrial Carlos
Tonanni - Jaboticabal/SP - CEP: 14871-360 - CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14 - Número do registro
do estabelecimento/Estado: CDA/SP nº 101

                                                                                           ACRONIS-UBS_bula_rev06_14-05-25
                                                                                                                      1/13
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP 38044-755 -
Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Certificado de Registro no IMA n° 2.972
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459 –
Bairro Recanto dos Pássaros - CEP 13148-030 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro
do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 477

  Nº do Lote ou da Partida:                                      TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
  Data de Fabricação:                                          0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
                                   VIDE EMBALAGEM
                                                                         (12) 3128-1357
  Data de Vencimento:                                                 SAC: 0800 019 2500

              ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                            E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
            É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                     PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                        Indústria Brasileira
   (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art., 4º do
                            Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

                 CATEGORIA DE PERIGO 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
      CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO
                       MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




INSTRUÇÕES DE USO:
Acronis® UBS é um produto que apresenta duplo modo de ação, atuando através do ingrediente ativo
Piraclostrobina como inibidor do transporte de elétrons nas mitocôndrias das células dos fungos,
inibindo a formação de ATP essencial nos processos metabólicos dos fungos e do ingrediente ativo
Tiofanato Metílico que apresenta uma alta afinidade pelas proteínas tubulinas, destruindo a mitose na
metáfase, atacando a fusão mitótica. A falha na separação do novo núcleo resulta na morte da célula.
A formação de microtúbulos é distorcida não ocorrendo à divisão do núcleo e a consequente separação.
Acronis® UBS apresenta excelente ação protetiva devido a sua atuação na inibição da germinação dos
esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos. Dependendo do patógeno também
apresenta ação curativa e erradicante, pois contém em sua formulação o ingrediente ativo Tiofanato
Metílico, fungicida com ação protetora e sistêmica.

CULTURAS, DOENÇAS E DOSES:

                                                                        Volume de
                                                        Dose*                           Nº máximo
                       Alvo biológico                                     calda
  Cultura                                             mL p.c./100                           de
                    Nome comum/científico                               (mL/100 kg
                                                     kg sementes                        aplicações
                                                                        sementes)
              Antracnose
              Colletotrichum gossypii
              Ramulose
              Colletotrichum gossypii var.
              cephalosporioides
              Podridão-mole
              Lasiodiplodia theobromae
  Algodão                                              200 - 250        Máx. 1000            1
              Murcha-de-Furarium
              Fusarium oxysporum f. sp.
              vasinfectum
              Fungo de armazenamento
              Penicillium spp.
              Tombamento
              Rhizoctonia solani

                                                                    ACRONIS-UBS_bula_rev06_14-05-25
                                                                                               2/13
                                                                Volume de           Nº
                                                 Dose*
                   Alvo biológico                                 calda         máximo
 Cultura                                      mL p.c./100 kg
                Nome comum/científico                           (mL/100 kg         de
                                               sementes
                                                                sementes)      aplicações
           Podridão-das-sementes
           Aspergillus flavus
           Podridão-de-aspergillus
           Aspergillus niger
           Antracnose
           Colletotrichum mangenoti
           Antracnose
           Colletotrichum dematium
Amendoim                                        100 - 150        Máx. 500          1
           Antracnose
           Colletotrichum arachidis
           Murcha-de-fusarium
           Fusarium spp.
           Fungo-do-armazenamento
           Penicillium spp.
           Podridão-radicular
           Rhizoctonia solani
           Mancha-de-Alternaria
                                                100 - 120
           Alternaria spp.
           Tombamento
           Pythium spp.
           Tombamento
           Aspergillus spp.
           Antracnose
           Colletotrichum lindemuthianum
 Feijão    Mancha-de-Furarium                                    Máx. 500          1
           Fusarium oxysporum f. sp.            100 - 150
           phaseoli.
           Podridão-radicular-seca
           Fusarium solani. f. sp. phaseoli
           Fungo de armazenamento
           Penicillium spp.
           Podridão-radicular
           Rhizoctonia solani
           Aspergilose
           Aspergillus spp.
           Podridão-das-raízes
 Milheto   Fusarium verticillioides             100 - 120        Máx. 500          1
           Podridão
           Rhizoctonia spp.
           Antracnose-do-colmo                   50 - 120
           Colletotrichum graminicola
           Tombamento
           Aspergillus spp.
           Podridão-dos-grãos-armazenados
           Aspergillus flavus
           Podridão-do-colmo
           Fusarium moniliforme
  Milho                                         100 - 120        Máx. 1000         1
           Olho-azul
           Penicillium oxalicum
           Estiolamento
           Pythium spp.
           Tombamento
           Rhizoctonia solani
           Podridão-branca-da-espiga
           Stenocarpella maydis


                                                            ACRONIS-UBS_bula_rev06_14-05-25
                                                                                       3/13
                                                                        Volume de
                                                        Dose*                          Nº máximo
                      Alvo biológico                                      calda
  Cultura                                             mL p.c./100                          de
                   Nome comum/científico                                (mL/100 kg
                                                     kg sementes                       aplicações
                                                                        sementes)
             Mancha-púrpura-da-semente
             Cercospora kikuchii
             Phomopsis-da-semente
             Phomopsis sojae
             Cancro-da-haste
             Diaporthe phaseolorum f.sp.
             meridionalis
    Soja                                                  100            Máx. 500           1
             Podridão-da-semente
             Fusarium pallidoroseum
             Antracnose
             Colletotrichum dematium var.
             truncata
             Podridão-dos-grãos-armazenados
             Aspergillus flavus
             Aspergilose
             Aspergillus spp.
             Antracnose
             Colletotrichum sublineolum
             Colletotrichum graminicola
             Fusariose
             Fusarium graminearum
   Sorgo     Fusarium moniliforme                      100 - 200         Máx. 500           1
             Damping-off
             Penicillium spp.
             Podridão-das-sementes
             Pythium spp.
             Damping-off
             Pythium arrhenomanes
             Podridão
             Rhizoctonia spp.

p.c. = produto comercial (1 L de Acronis® UBS equivale a 50 g de Piraclostrobina e 450 g de Tiofanato
Metílico)
i.a. = ingrediente ativo
* As doses mais altas devem ser utilizadas em sementes com alta incidência do patógeno e/ou para
um maior período de controle. Para Tratamento de Semente Industrial (TSI), algodão - utilizar dose de
16-35 mL por 100.000 sementes e milho - utilizar dose de 30 mL por 60.000 sementes.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Efeito fisiológico
Utilizando Acronis® UBS nas doses recomendadas podem ocorrer efeitos fisiológicos positivos na
fisiologia das plantas, como o incremento da produtividade ou a qualidade do produto final.
Época de Aplicação: tratamento de sementes antes da semeadura.
Frequência de Aplicação: uma única aplicação em tratamento de sementes antes da semeadura.

MODO DE APLICAÇÃO:
Formulação exclusiva para Tratamento de Semente Industrial (TSI). OBRIGATÓRIO que seja aplicado
em mistura com um CORANTE e/ou polímero aderente ou com outro produto com cor para
identificar e/ou diferenciar a semente tratada.

Forma de Aplicação: o produto poderá ser aplicado com o auxílio de máquina específica para
tratamento de sementes de fluxo contínuo ou tambores rotativos de tal forma que haja uma distribuição
homogênea do produto sobre as sementes. O tratamento é feito, diluindo-se a dose recomendada do
produto em um volume que não exceda 500 mL de calda por 100 kg de sementes para as culturas da

                                                                    ACRONIS-UBS_bula_rev06_14-05-25
                                                                                               4/13
amendoim, feijão, milheto, soja e sorgo, podendo chegar até 1000 mL de calda por 100 kg de sementes
para as culturas do algodão e milho.
Caso haja necessidade da adição de outros produtos pode ser necessário ajustar o volume de calda
conforme a recomendação de cada produto.

Informações sobre os equipamentos de aplicação para tratamento de sementes:

• Máquinas específicas com fluxo contínuo ou batelada para tratamento de sementes: o
tratamento de sementes pode ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam desta
maneira tais como: Roresti, MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafson, Mantis, Niklas, Cimbria entre
outras, seguindo as recomendações do fabricante. Observar cuidados especiais com a manutenção,
regulagem e limpeza da unidade dosadora de produtos, principalmente com a de formulações viscosas,
pois restos de produtos secos nestas unidades podem reduzir a capacidade de volume, interferindo na
dose.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado, devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas
ao entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Os usos do produto estão s aos indicados no rótulo e bula.
• Não há limitação de uso quando utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula.
• As sementes tratadas são destinadas unicamente para a semeadura, não sendo aptas para
  alimentação ou extração de óleo.
• Acronis® UBS é compatível, em aplicação sequencial, com produtos usualmente utilizados para
  tratamento de sementes.
• Não é recomendado mistura de Acronis® UBS com produtos de reação fortemente alcalina
  (Hormônios, Fertilizantes, Estimuladores de Crescimento, etc.).
• A regulagem da semeadora deverá ser feita com as sementes já tratadas. A adição de produtos às
  sementes pode alterar a fluidez das mesmas, interferindo na distribuição uniforme das sementes.
• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem
  dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação,
  o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo
  de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar.
  Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar
  o produto.
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
  gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir
  do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

INFORMAÇÕES SOBRE DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA
EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

                                                                   ACRONIS-UBS_bula_rev06_14-05-25
                                                                                              5/13
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
● Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C3 e B1 para o controle
do mesmo alvo, sempre que possível;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
● Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                                C3                           FUNGICIDA
            GRUPO                                B1                           FUNGICIDA

O produto fungicida Acronis® UBS é composto por Piraclostrobina e Tiofanato Metílico, que
apresentam mecanismos de ação dos inibidores do complexo III: citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no
sítio Qo e montagem de β-tubulina na mitose, pertencentes aos Grupo C3 e B1, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas
cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações
patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes, rotação de culturas e
controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis.
Dentro deste princípio, todas as vezes que seja possível devemos associar as boas práticas agrícola
como: Uso racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos
para um determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura nas épocas
menos propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de
culturas, adubação equilibrada, escolha do local para implantação da cultura, etc.

Manejo de doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos químicos,
culturais e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano econômico.

                            MINISTÉRIO DA SAÚDE - ANVISA
                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

       ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
      pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
      recomendados.
   • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
      válvulas com a boca.


                                                                   ACRONIS-UBS_bula_rev06_14-05-25
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    •   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com
        vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
    •   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
        e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
        habilitado.
    •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
        primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
    •   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
        longe do alcance de crianças e animais.
    •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte
        ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas
        de nitrila.
    •   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
        relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
        hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador
        semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos
        com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível de proteção 3
        (impermeável), e luvas de nitrila.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
        Individual (EPIs) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES PARA TRATAMENTO DE SEMENTES
   • Evite o máximo possível o contato com as sementes tratadas.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em
     que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação.
   • Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados
     nas atividades que envolvam o plantio de sementes
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta hidrorrepelente de corpo
     inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador semifacial filtrante PFF2
     e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos com proteção lateral),
     botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
     estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
     pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
     hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador
     semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos
     com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter
     os avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
     com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.



                                                                     ACRONIS-UBS_bula_rev06_14-05-25
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   •     Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
         aplicação.
   •     Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
         (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   •     Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas
         para evitar contaminação.
   •     Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
         trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   •     Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   •     Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) separados das demais roupas
         da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   •     Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
   •     Não reutilizar a embalagem vazia.
   •     No descarte das embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): macacão
         com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
   •     Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
         seguinte ordem: touca árabe, viseira ou óculos, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
   •     A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
         protegida.


                                                                 “Nocivo se ingerido”
                                  ATENÇÃO                 “Pode provocar reações alérgicas na
                                                                        pele”



PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a
roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde,
etc.).
                           Piraclostrobina: Estrobilurina
       Grupo químico
                           Tiofanato Metílico: Benzimidazol
   Potenciais vias de
                            Dérmica e Inalatória
       exposição
                            Piraclostrobina: Após a istração oral a ratos de uma dose única
                            de Piraclostrobina, aproximadamente 50% da dose istrada foi
                            absorvida. Amplamente distribuída, com concentrações mais elevadas no
                            trato gastrintestinal, fígado e rins, que declinaram consideravelmente
                            entre 48 e 72h. Não foi observado potencial de bioacumulação. A
                            excreção ocorreu em sua maioria através das fezes (74-91%), seguida
       Toxicocinética
                            de excreção biliar (~35%) e da via urinária (10-13%). O padrão de
                            excreção não foi alterado com a istração de doses repetidas. O
                            metabolismo em animais é extenso, com um padrão similar para ambos
                            os sexos e todas as doses testadas. Um estudo comparativo do perfil
                            metabólico in vitro em ratos, coelhos, cães e humanos mostrou que a via
                            de degradação é similar nestas espécies.

                                                                   ACRONIS-UBS_bula_rev06_14-05-25
                                                                                              8/13
                  Tiofanato Metílico: Em estudos com animais, o Tiofanato Metílico foi
                  rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal, alcançando uma
                  concentração sorológica máxima 4h após a istração. A extensão
                  da absorção pode ser dose-dependente, diminuindo com o aumento da
                  dose. Os maiores níveis teciduais foram encontrados no fígado, tireoide
                  e rins 96h após a dosagem. O Tiofanato Metílico é predominantemente
                  metabolizado (71-88%) e foi excretado rapidamente, com mais de 90%
                  de eliminação pela urina e fezes em 24h da istração. Na dose mais
                  baixa, a principal via de eliminação foi a urinária, enquanto na dose mais
                  elevada, foi predominantemente a fecal. Não houve sinal de
                  bioacumulação. Quase todo o Tiofanato Metílico é eliminado do corpo em
                  24h; aquilo que resta nos tecidos após 24h é extensamente eliminado em
                  96h.
                  Piraclostrobina: O modo de ação fungicida da Piraclostrobina é por
                  inibição da atividade mitocondrial. Em humanos o mecanismo de
                  toxicidade não é conhecido, mas há evidência por um estudo in vitro em
                  células humanas de potencial toxicidade mitocondrial.
                  Tiofanato Metílico: O mecanismo de ação em humanos não é
Toxicodinâmica
                  conhecido. Em animais de experimentação, foi observado que seu
                  mecanismo é relacionado à alteração de enzimas microssomais
                  hepáticas, como a UDP-glicuronosiltransferase. Na tireoide, o Tiofanato
                  Metílico age com efeito inibitório da peroxidase microssomal. Não causa
                  inibição consistente na colinesterase.
                  Piraclostrobina: Todas as pessoas que manipulam produtos de
                  proteção de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não
                  há parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito da
                  Piraclostrobina. Sintomas inespecíficos de toxicidade, como irritação da
                  pele, dos olhos e do trato respiratório, foram reportados após exposição
                  a Piraclostrobina. Outros sintomas inespecíficos de toxicidade
                  decorrentes da exposição a substâncias químicas podem ocorrer.
                  Estudos conduzidos em animais de experimentação indicam que a
                  Piraclostrobina apresenta baixa toxicidade pelas vias oral e dérmica e é
                  pouco tóxica pela via inalatória em ratos. A substância é irritante a pele e
                  não irritante aos olhos, conforme os resultados obtidos em estudos
                  conduzidos em coelhos. A Piraclostrobina não possui potencial de
  Sintomas e
                  sensibilização dérmica, conforme indicam os resultados do estudo
sinais clínicos
                  conduzido em cobaias.
                  Tiofanato Metílico: Efeitos agudos em humanos: foram relatadas
                  coceira e irritação na pele, bronquite química, irritação nos olhos.
                  Efeitos agudos em animais: DL50 oral > 3000 mg/kg p.c. (ratos); CL50 >
                  5 mg/L (ratos); DL50 dérmica > 4000 mg/kg p.c. (ratos); levemente
                  irritante para a pele; não irritante para os olhos; não sensibilizante
                  dérmico. Efeitos crônicos em animais: redução de ganho de peso,
                  toxicidade hepática (hiperplasia hepática, hipertrofia hepatocelular);
                  toxicidade para tireoide (hipertrofia celular, aumento dos níveis de TSH,
                  redução dos níveis de tiroxina.
                  Fungicidas carbamatos não inibem a colinesterase, assim não se espera
                  sintomas colinérgicos, da exposição a este ativo.
                  O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
                  apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
 Diagnóstico
                  imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
                  laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
                  Antídoto: não existe antídoto específico.
                  Realizar tratamento sintomático e de e de acordo com o quadro
                  clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
                  devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
 Tratamento
                  de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                  recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado
                  do estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de
                  Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).


                                                           ACRONIS-UBS_bula_rev06_14-05-25
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                           A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
    Contraindicações       de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente
                           não deve ser evitado.
 Efeitos das interações
                           Não são conhecidos.
        químicas
                            Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso
                              e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
                                     Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                             Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                                As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
       ATENÇÃO                Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no
                                Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                             Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                           Telefones de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
                           (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
                           Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
                           Correio Eletrônico da Empresa: [email protected]

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide TOXICOCINÉTICA” e “Vide TOXICODINÂMICA”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS (Produto Formulado)
DL50 via oral em ratos: 589 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: CL50 inalatória não foi determinada nas condições do teste
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto considerado não irritante para os olhos. Em olhos de
coelhos foram observados lacrimejamento reversível em 24 horas e vermelhidão reversível em até 48
horas.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto considerado não irritante para a pele. Na pele de
coelho foi observado eritema reversível em 72 horas.
Sensibilização dérmica em cobaias: produto sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação genica ou aberrações cromossômicas nas condições de
teste.

EFEITOS CRÔNICOS (Produtos Técnicos)
Piraclostrobina: Nos estudos de doses repetidas o principal órgão-alvo nas três espécies avaliadas,
ratos, camundongos e cães, foi o duodeno que revelou mucosa hipertrofiada. Não houve evidência de
neurotoxicidade. Não houve evidência de mutagenicidade em estudos in vitro e in vivo e de
carcinogenicidade em estudos de longo prazo conduzidos com ratos e camundongos. Não foram
observadas alterações nos parâmetros reprodutivos e ao desenvolvimento em estudos conduzidos em
ratos por 2 gerações. A Piraclostrobina não foi teratogênica quando testada em ratos e coelhos e não
causou efeitos ao desenvolvimento na ausência de toxicidade materna.

Tiofanato Metílico: Ratos tratados por 90 dias com Tiofanato Metílico apresentaram anemia, aumento
de peso de tireoide e fígado. Camundongos tratados por 90 dias com Tiofanato Metílico apresentaram
redução do ganho de peso corpóreo e hiperplasia hepática. Cães tratados por 90 dias com Tiofanato
Metílico apresentaram aumento do peso absoluto do fígado e tireoide, com hipertrofia folicular de
tireoide. Ratos tratados por 2 anos com Tiofanato Metílico apresentaram redução do peso corpóreo,
anemia, alterações morfológicas e funcionais na tireoide e pituitária, hipertrofia hepatocelular,
nefropatia e lipidose da adrenal. Cães tratados por 1 ano, apresentaram alterações bioquímicas como
aumento do colesterol, da atividade da fosfatase alcalina e alterações morfológicas na tireoide.
Camundongos tratados por 18 meses apresentaram aumento da tireoide, aumento dos níveis de TSH
e redução dos níveis de tiroxina, aumento do peso do fígado e hipertrofia centrolobular hepática.
Fêmeas grávidas (ratos e coelhos), tratadas com Tiofanato Metílico apresentaram sinais de toxicidade
geral, como redução do ganho de peso e do consumo de ração. Em nenhum dos estudos conduzidos
observou-se ocorrência de malformações fetais, havendo apenas toxicidade materna. Para todos os
efeitos observados nos animais de experimentação, doses seguras de exposição ao Tiofanato Metílico
foram estabelecidas.

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                INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
                             NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir, principalmente, águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para peixes.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência: 0800
011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357 .
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução
e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.

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- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento para evitar intoxicações.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM – SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS)

AS EMBALAGENS - SACARIAS - NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS.

AS EMBALAGENS – SACARAS - NÃO PODEM SER LAVADAS.

ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
- O armazenamento das embalagens - sacarias - vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio das sacarias.
- As embalagens - sacarias - vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que
deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS - SACARIAS - VAZIAS
- Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico Acronis® UBS ou no local onde
foram adquiridas as sementes tratadas.
- Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico, devem descrever nas sacarias que as sementes
foram tratadas com o agrotóxico Acronis® UBS e informar que as mesmas devem ser devolvidas no
local em que foram tratadas ou adquiridas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são

                                                                     ACRONIS-UBS_bula_rev06_14-05-25
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guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


® Marca Registrada BASF




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